O Anticristo, livro em que Friedrich Wilhelm Nietzsche aborda com maestria o decadente instituto denominado "cristianismo", foi por muito tempo alvo das mais variadas espécies de ataque, mas por também das mais variadas espécies de elogios.
Nesta obra, ele nos faz levantar o manto que envolve a corrupção humana, para que possamos analisar friamente as tão aclamadas "virtudes" do ser cristão.
Deixo aqui o trecho final desta obra e a indicação de leitura. Em minha singela opinião, trata-se de um livro de cabeceira para as pessoas que não aceitam o fato de serem subjugadas a vontade de algo que somente pode-se especular a veracidade da existência.
"Com isto concluo e pronuncio meu veredicto. Eu condeno o cristianismo, levanto contra a igreja cristã a mais terrível das acusações que um acusador jamais tenha pronunciado. Para mim ela é a maior das corrupções concebíveis, teve a vontade da última cirrupção ainda possível. A igreja cristã não poupou nada em sua corrupção, de todo valor fez um não-valor, de toda verdade uma mentira, de toda integridade uma vilania da alma. Que se atrevam ainda a me falar de seus benefícios 'humanitários'!
Suprimir uma miséria qualquer ia ao encontro de seu interesse mais profundo; ela viveu de misérias, ela criou misérias para se perpetuar... Por exemplo, o verme do pecado: é com essa miséria que a igreja para começar presenteou a humanidade!
A igualdade das almas perante deus, essa hipocrisia, esse pretexto para o rancor de todas as almas vis, essa noção explosiva que terminou por se converter em resolução, em idéia moderna e princípio de decadência de toda ordem social - é dinamite cristã...
Benefícios ' humanitários' do cristianismo! Fazer da humanitas (humanidade, caráter) uma autocontradição, uma arte da ignomínia de si, uma vontade de mentira a todo custo, um desprezo de todos os instintos bons e honestos! Para mim esses seriam os benefícios do cristianismo!
O parasitismo como única prática da igreja; com seus ideais de anemia, de santidade, sugando todo o sangue, todo o amor, toda a esperança da vida; o além, a vontade de negar toda realidade; a cruz, sinal de reconhecimento da conjuração mais subterrânea que jamais existiu - contra a saúde, a beleza, o sucesso, o bem estar, o espírito, a bondade de alma, contra a própria vida...
Esta acusação perpétua contra o cristianismo quero escrevê-la em todos os muros - tenho letras que dariam a vista até aos cegos... Denomino o cristianismo a única grande maldição, a única grande corrupção interior, o único grande instinto de ódio, para o qual nenhum meio é suficientemente venenoso, sinistro, subterrâneo, bastante mesquinho - eu o chamo a única imortal imundície da humanidade...
E conta-se o tempo a pratir do dies nefastus em que essa fatalidade começou - a partir do primeiro dia do cristianismo!
Por que não contá-lo a partir de seu último dia? A partir de hoje?
Nesta obra, ele nos faz levantar o manto que envolve a corrupção humana, para que possamos analisar friamente as tão aclamadas "virtudes" do ser cristão.
Deixo aqui o trecho final desta obra e a indicação de leitura. Em minha singela opinião, trata-se de um livro de cabeceira para as pessoas que não aceitam o fato de serem subjugadas a vontade de algo que somente pode-se especular a veracidade da existência.
"Com isto concluo e pronuncio meu veredicto. Eu condeno o cristianismo, levanto contra a igreja cristã a mais terrível das acusações que um acusador jamais tenha pronunciado. Para mim ela é a maior das corrupções concebíveis, teve a vontade da última cirrupção ainda possível. A igreja cristã não poupou nada em sua corrupção, de todo valor fez um não-valor, de toda verdade uma mentira, de toda integridade uma vilania da alma. Que se atrevam ainda a me falar de seus benefícios 'humanitários'!
Suprimir uma miséria qualquer ia ao encontro de seu interesse mais profundo; ela viveu de misérias, ela criou misérias para se perpetuar... Por exemplo, o verme do pecado: é com essa miséria que a igreja para começar presenteou a humanidade!
A igualdade das almas perante deus, essa hipocrisia, esse pretexto para o rancor de todas as almas vis, essa noção explosiva que terminou por se converter em resolução, em idéia moderna e princípio de decadência de toda ordem social - é dinamite cristã...
Benefícios ' humanitários' do cristianismo! Fazer da humanitas (humanidade, caráter) uma autocontradição, uma arte da ignomínia de si, uma vontade de mentira a todo custo, um desprezo de todos os instintos bons e honestos! Para mim esses seriam os benefícios do cristianismo!
O parasitismo como única prática da igreja; com seus ideais de anemia, de santidade, sugando todo o sangue, todo o amor, toda a esperança da vida; o além, a vontade de negar toda realidade; a cruz, sinal de reconhecimento da conjuração mais subterrânea que jamais existiu - contra a saúde, a beleza, o sucesso, o bem estar, o espírito, a bondade de alma, contra a própria vida...
Esta acusação perpétua contra o cristianismo quero escrevê-la em todos os muros - tenho letras que dariam a vista até aos cegos... Denomino o cristianismo a única grande maldição, a única grande corrupção interior, o único grande instinto de ódio, para o qual nenhum meio é suficientemente venenoso, sinistro, subterrâneo, bastante mesquinho - eu o chamo a única imortal imundície da humanidade...
E conta-se o tempo a pratir do dies nefastus em que essa fatalidade começou - a partir do primeiro dia do cristianismo!
Por que não contá-lo a partir de seu último dia? A partir de hoje?
Transmutação de todos os valores!"
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