Fato. Meu celular é emotivo. Não sei se quer um cafuné ou a garantia de lealdade.
Pois bem, explico: nos dias que antecederam o Newtal, fui em busca de presentes para meus familiares (leia-se pai, mãe e irmão), nas grandes lojas desta imensa cidade. Dividi esta busca em três etapas:
1 - Presente para o pai: cumprido;
2 - Presente para a mãe: cumprido;
3 - Presente para o irmão: cumprido (há que se ressaltar aqui, que este presente foi dado com uma pequena observação de que seu uso seria comunitário. Este é o presente.);
Até aí, nada de deveras importante. Ocorre que, ao efetuar a compra do presente para minha mãe, meus olhos acabaram por desviar para um pequeno balcão onde estavam expostos alguns celulares. Por curiosidade, fui vê-los, e gostei de um aparelho. Mas, como eu não tinha nem necessidade nem vontade de trocar o meu, somente peguei os folders de propaganda e saí da loja.
Até aí, também nada de deveras importante. Ao chegar ao meu bunker (sim, meu quarto parece um bunker), comecei a olhar com mais atenção para a foto e as especificações do celular que eu havia gostado. Cheguei a conclusão que eu o iria comprar. Beleza, mais uma decisão tomada, voltei a loja.
Lá chegando, com um sorriso estampado de quem iria poder tocar um objeto de desejo, pedi a atendente para pegar tal celular. Impossível, disse-me ela. Ele tinha sido vendido à uns quinze minutos para um cidadão que ainda estava preenchendo os papéis da compra em 24 vezes. Maldito isento.
Mas, compreensivo como sou, agradeci a atendente e
"Sua desgraçada, custava ter guardado o celular por mais dez minutos sua acéfala inválida, pois saiba que suas celulites hão de consumir todo seu corpo e morrerás como obejto de estudo para alguma universidade de medicina de quinta categoria", eu pensei, mas disse um até mais meio resmungado e saí da loja.
Irresignado, eu havia decidido não mais trocar de celular, e aí que a história do emotivo vem a tona.
Ocorre que, meu celular, que havia me acompanhado durante pouco mais de um ano, e que nunca havia me deixado na mão, simplesmente parou de funcionar. Não liga mais. Já dexei carregando por mais de dez horas e o fiadaputa não liga. Acho que ficou com ciúmes. Só faltou ele me olhar e falar "mimimi, você vai me trocar, mimimi, eu sempre estive aqui, mimimi".
Claro, como sentimental que sou, arrumei uma solução: joguei o desgraçado no fundo de uma caixa e vou comprar outro, nem que seja de um modelo diferente do que eu havia visto e gostado.
Update 1 - Comprei o novo celular;
Update 2 - Meu celular novo está com problemas;
Update 3 - Meu celular antigo voltou a funcionar, então o atirei contra a parede;;
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Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
ResponderExcluirNão precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto da esperança
a partir de Janeiro as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo.
Eu sei que não é fácil mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Um maravilhoso Ano Novo para você!
Carlos Drummond de Andrade
São Tb os desejos da Lobba pra vc!!!
Lambidas!
Bom, como conversamos anterriormente, agora o velho celular realmente não funciona, garantindo assim o direito da aquisição de um novo.
ResponderExcluirMalditas maquinas do seculo 21 !