Em qualquer sítio de notícias, acessado por estes dias, pode-se ver destaques para a eminente guerra envolvendo Israel e o Hamas. Abandonando por completo meu conhecimento histórico sobre estes dois "governos", pois creio que ambos deveriam ser destruídos completamente, lembrei-me de uma entrevista da cantora Björk (da qual não conheço música alguma, mas isto é irrelevante), concedida a revista Rolling Stone Brasil em julho de 2007 na qual, respondendo a questão "Religião é um perigo?", a cantora assim respondeu:
"Fui criada pela minha mãe, que era da geração hippie. Entre os hippies, reinava um forte sentimento de culpa. Independentemente do que a gente fizesse, iria dar errado, não deveríamos usar carros. Para mim, o negócio é dizer: temos que viver o presente. Somos pagãos, não tem a ver com voltar atrás, mas sim com admitir as coisas.
Por exemplo, ficamos animados com a lua cheia e, se saímos para dançar, nos comportamos de manera mais louca do que em outros dias. E é normal, devemos nos dar o direito de ser assim. Acredito que muitos conflitos derivem do fato de não admitirmos nossa natureza animal. Os políticos e os líderes religiosos, os palestinos e os israelenses deviam sair mais para dançar. Antes era natural conhecer o transe, aliviar a pressão e atingir esse afastamento espiritual. Hoje, as pessoas precisam ficar bêbadas para descobrir esse estado. É por isso que fico com raiva das organizações religiosas, elas sequestraram a espiritualidade. Todo mundo é capaz de chegar a ela sem entrar em uma igreja. Tentar nos separar da natureza é uma péssima forma de compreender as coisas."
Eu achei fantástica tal entrevista, pois mesmo que suscintamente, ela abordou os temas que são basilares a talvez todos os conflitos existentes. Mas continuo à divagar sobre isto mais tarde. Agora tenho que sair para dançar.
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