domingo, 28 de dezembro de 2008

Meu celular tem emoções

Fato. Meu celular é emotivo. Não sei se quer um cafuné ou a garantia de lealdade.

Pois bem, explico: nos dias que antecederam o Newtal, fui em busca de presentes para meus familiares (leia-se pai, mãe e irmão), nas grandes lojas desta imensa cidade. Dividi esta busca em três etapas:

1 - Presente para o pai: cumprido;

2 - Presente para a mãe: cumprido;

3 - Presente para o irmão: cumprido (há que se ressaltar aqui, que este presente foi dado com uma pequena observação de que seu uso seria comunitário. Este é o presente.);

Até aí, nada de deveras importante. Ocorre que, ao efetuar a compra do presente para minha mãe, meus olhos acabaram por desviar para um pequeno balcão onde estavam expostos alguns celulares. Por curiosidade, fui vê-los, e gostei de um aparelho. Mas, como eu não tinha nem necessidade nem vontade de trocar o meu, somente peguei os folders de propaganda e saí da loja.

Até aí, também nada de deveras importante. Ao chegar ao meu bunker (sim, meu quarto parece um bunker), comecei a olhar com mais atenção para a foto e as especificações do celular que eu havia gostado. Cheguei a conclusão que eu o iria comprar. Beleza, mais uma decisão tomada, voltei a loja.

Lá chegando, com um sorriso estampado de quem iria poder tocar um objeto de desejo, pedi a atendente para pegar tal celular. Impossível, disse-me ela. Ele tinha sido vendido à uns quinze minutos para um cidadão que ainda estava preenchendo os papéis da compra em 24 vezes. Maldito isento.

Mas, compreensivo como sou, agradeci a atendente e

"Sua desgraçada, custava ter guardado o celular por mais dez minutos sua acéfala inválida, pois saiba que suas celulites hão de consumir todo seu corpo e morrerás como obejto de estudo para alguma universidade de medicina de quinta categoria", eu pensei, mas disse um até mais meio resmungado e saí da loja.

Irresignado, eu havia decidido não mais trocar de celular, e aí que a história do emotivo vem a tona.

Ocorre que, meu celular, que havia me acompanhado durante pouco mais de um ano, e que nunca havia me deixado na mão, simplesmente parou de funcionar. Não liga mais. Já dexei carregando por mais de dez horas e o fiadaputa não liga. Acho que ficou com ciúmes. Só faltou ele me olhar e falar "mimimi, você vai me trocar, mimimi, eu sempre estive aqui, mimimi".

Claro, como sentimental que sou, arrumei uma solução: joguei o desgraçado no fundo de uma caixa e vou comprar outro, nem que seja de um modelo diferente do que eu havia visto e gostado.


Update 1 - Comprei o novo celular;

Update 2 - Meu celular novo está com problemas;

Update 3 - Meu celular antigo voltou a funcionar, então o atirei contra a parede;;

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Ps

Eu havia esquecido. Feliz Newtal para todos!


Continuo na árdua busca do Jack perdido.

Explicações necessárias

Eu sabia que eu tinha um blog em algum lugar, só não sabia aonde. Encontreio-o somente hoje. Vamos ver se agora mantenho uma média de postagens boa (nunca). Esquecendo a brincadeira, devo-lhes uma explicação do por que de tanto tempo longe disso aqui. Vamos por partes:

1 - Minha conexão é um excremento, logo torna-se difícil a postagem sem dispender um considerável tempo;

2 - Último semestre da faculdade (estou formado \o/) e consequentemente, o trabalho de conclusão do curso me tomaram todos os momentos disponíveis que eu porventura tinha;

3 - Falta do que postar. É sério. Mudei bastante a minha concepção de um "blog". Vossas senhorias verão isto nas postagens que virão (um pequeno exemplo é a postagem que precede esta);

4 - A Absolut e o Jack também não me abandonavam sequer um dia, então ficava difícil me concentrar em algo mais do que apenas levar uma taça aos lábios e saborear aqueles líquidos preciosos (falando nisso, onde diabos larguei meu litro de Jack?);

5 - Passei um bom tempo visitando outros sites e blogs, sendo que os que realmente valem uma visita, são estes que se encontram aí na barra lateral;

6 - Não tem motivo número seis, este é somente para aumentar a lista e tornar o pedido desculpas mais comovente;


Então, era isto. Pretendo voltar com uma postagem diária, ao menos. Agora, por favor, dêem-me licença, tenho que encontrar o Jack, antes que ele se perca \o/.

Eu e um espelho qualquer...

O brilho do sol começa a ser substituído por um imenso manto negro. A noite chega calmamente. Em meu campo de visão, apenas resquícios do que outrora fora um lindo litro de whisky, imponente, esbanjando sucesso e poder instantâneos, o qual admito, não me trouxe a calma esperada.

Penso. Adormeço. Acordo com a certeza de não saber aonde estou.

Volto a sentar-me diante a este objeto que tanto me fez passar por maus momentos. Olho em volta. Nada vejo além de livros jogados ao relento, uma pequena mobília ostentando o título de suporte à um pequeno relógio e num canto que antes eu não havia prestado atenção, um espelho me encara com uma seriedade totalmente desagradável e um odor pútrefo de existência rogada a fazer as pessoas encararem sua própria realidade, nua e crua como somente poderia ser.

Desvio meus pensamentos, numa tentativa de não dar demasiada atenção àquele ser reflexivo, o que acaba se mostrando deveras infrutífero, pois de alguma forma sei que é chegada a hora de conversarmos. Não sei qual o objetivo desta troca de informações. Somente sei que é necessária.

O diálogo que transcrevo daqui em diante, consiste somente em uma ínfima parte do que realmente foi tratado, mas é somente isto que posso vos passar jogado neste leito de tantas lembranças.

Espelho: E então?
Eu: E então o que?
Espelho: Você sabe do que estou falando, não tentes me irritar.
Eu: Não faço a mínima idéia do que dizes, aliás creio que estou ficando louco, espelhos não falam.
Espelho: Claro que não falo, e você sabe disso. Não mude o centro desta conversa.
Eu: Como assim?
Espelho: Por obséquio, senhor, não me amole com estas perguntas insolentes e desnecessárias. Diga-me, você fez o que era necessário?
Eu: Desculpe-me, mas infelizmente não sei ao que estás se referindo.
Espelho: Sinceramente, você me decepciona, pensei que já tivesses aprendido, mas vejo que ainda não passas de uma criança crescida, que tenta se esconder sob máscaras paleativas.
Eu: Ha Ha Ha; Estou realmente ficando louco. Não bastasse eu pensar que estou falando com um espelho, agora ele me ofende. Pois saiba, senhor espelho, que não podes me atingir. Não passas de um objeto inanimado, uma superfície de metal polida que apenas reflete o que lhe é mostrado. Não queiras ser mais do que isso.
Espelho: Pelo menos eu sei o que sou, diferentemente de você...

Continua...

sábado, 30 de agosto de 2008

Uma importante descoberta sobre Rafinha Bastos...

Alguém aí poderia me dizer o que faz o comediante brasileiro Rafinha Bastos no vídeo da música We Are The World, gravado em conjunto com outros músicos, na campanha da USA/Africa?????????

Repare aos 2 minutos e 20 segundos:



É Rafinha, agora sabemos o que lhe motivou a fazer este quadro:

hauhauhauhauhauhauahuahu


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Deus ou Diabo: quem é o mais letal?

Na Bíblia, dá Deus, de goleada. De acordo com os relatos do livro, o Todo-Poderoso é responsável por 2.391.421 mortes, enquanto o coisa-ruim ostenta em seu currículo de maldades apenas 10 eliminados.


Esse surpreendente levantamento foi feito pelo blogueiro americano Steve Wells, editor do site Skeptic’s Annotated Bible ("A Bíblia Anotada do Cético"), que reproduz a Bíblia em versão online e comentada.


Depois de vasculhar todas as mortes narradas no livro, Steve publicou os dados na internet. Segundo ele, mais de 99% das mortes em nome do Senhor estão no Velho Testamento - a maior matança foi quando Deus destruiu todas as cdades nos arredores de Gerara, na Palestina, tirando a vida de 1 milhão de pessoas. No Novo Testamento só três pessoas foram mandadas desta para melhor pelas mãos do Criador: o rei Herodes, Ananias e sua esposa, Safira. Já o Diabo é responsável pela morte dos 10 filhos de Jó.


Steve diz ainda que a lista de vidas tiradas tanto por Deus quanto pelo Diabo pode ser muito maior. "Só no dilúvio, quando Ele pediu a Noé para contruir a arca, cerca de 30 milhões de pessoas teria sido varridas do mundo. Mas, como é um total difícil de estimar, só somei as mortes cujos número são especificamente citados na Bíblia", diz ele.


Para quem acha que Steve é um ateu incendiário, uma surpresa: ele é mórmon e diz que não quis causar polêmicas com o levantamento. "Sou um cara religioso e temo a Deus. Principalmente agora."


Créditos: Me Tapei de Nojo

Condessa Sanguinária, a história de Elizabeth Bathory...

Elizabeth Bathory

A família Bathory era uma das mais ricas e poderosas famílias protestantes em toda a Hungria...

Nela existiam dois dos mais importantes príncipes reinantes na Transilvânia, um vasto número de heróis de guerra, oficiais da igreja na Hungria e até mesmo um grande construtor de impérios, Stephen Bathory, príncipe da Transilvânia e rei da Polônia...

Stephen Bathory

Foi nessa família que nasceu Elizabeth Bathory, no ano de 1560. Uma mulher conhecida por sua beleza, uma das mais belas da época. Também tivera um ótima educação, era inteligente, falava alemão, latim e húngaro fluentemente, chegava a ser mais inteligente que muitos homens e até príncipes de seu tempo. Mas como diz o ditado, quem vê cara não vê coração. Elizabeth era uma mulher cruel, cometeu inúmeras atrocidades...

Suas atitudes desumanas são atribuídas a traumas de infância...

Por volta dos 6 anos, Elizabeth teria visto um cigano, que foi acusado de vender crianças, ser colocado por soldados dentro da barriga de um cavalo, depois a barriga foi costurada e o cigano lá ficou para morrer...

Outro fato seria de que ela Elizabeth viu suas duas irmãs sendo mortas e estupradas durante um ataque ao castelo. Um verdadeiro massacre de onde poucos escaparam...

Em 1571, Elizabeth ficou noiva de Ferenc Nadasdy, de uma famíla prestigiada, mas não tão rica quanto a Bathory. Na época do noivado Ferenc tinha 16 anos, e Elizabeth 11.
Casou-se em 1575, em um grande acontecimento onde até mesmo o Santo Imperador Romano Maximian II foi convidado. Elizabeth e Ferenc tiveram 4 filhos, três meninas e um menino depois de 10 anos de casamento...

Ferenc Nadasdy

Ferenc era um grande guerreiro, por isso precisava ficar longos períodos longe de casa deixando o castelo e os criados aos cuidados de sua esposa. Os métodos de disciplinar os criados eram atos de extrema tortura. Elizabeth espetava alfinetes nos lábios e unhas das criadas. Costumava também arrasta-las pela neve onde ela ou suas aias jogavam água fria nas moças até que morressem congeladas...

Durante a ausência do marido, Elizabeth começou a desenvolver outros gostos. Visitava freqüentemente uma tia lésbica muito conhecida de nome Klara. Esta sempre tinha a disposição muitas belas garotas e influenciada pela tia, Elizabeth participava sempre de suas orgias...

Em 1604 faleceu o Conde Ferenc Nadasdy . Não se sabe se ele tinha conhecimento das atrocidades que sua esposa cometiia, mas sim de que ele também participava das elaborações de tortura, nunca chegando a ponto de matar os criados como Elizabeth costumava fazer...

Em cartas de Elizabeth para a família nota-se que era extremamente carinhosa com os filhos e marido, o contrário do que acontecia com os seus criados...

Segundo historiadores, a morte do Conde fortaleceu ainda mais o lado sanguinário da Condessa...

A uma lenda que diz que durante um passeio Elizabeth insultou uma senhora idosa dizendo que sua aparência era repulsiva. A senhora respondeu: "Cuidado, ó vaidosa, em breve ficarás como eu e depois, o que farás?"
Esta foi outra razão apresentada para justificar a obsessão de Elizabeth com a idade e envelhecimento, apesar de não haver evidências em nenhum documento que comprove este evento...

Segundo a história, a prática sanguinária de Elizabeth começou quando uma criada acidentalmente puxou o cabelo da Condessa enquanto o estava a pentear.
Elizabeth instintivamente bateu na moça com tanta força que a mesma começou a sangrar, fazendo com que o sangue espirrasse para a mão da Condessa.
A princípio Elizabeth ficou enraivecida e apanhou uma toalha para limpar o sangue, mas subitamente reparou que à medida que o sangue ia secando a sua pele parecia ter retomado a mesma brancura e jovialidade da pele das jovens camponesas...

Embora pareça que ela nunca tomou banho em sangue de raparigas, vários relatos mostram que ela as torturava de tal maneira que ficava ensopada no seu sangue e tinha que trocar de roupa antes de poder prosseguir. Elizabeth poderia ter continuado com esta moda de torturar criados até à morte, à sua vontade e indefinidamente, porque até os clérigos naquele tempo consentiam que os nobres tratassem os seus criados da maneira que quisessem, por mais cruel que essa fosse e legalmente não diziam nada...

A Condessa não estava só em suas maldades, junto a ela existia um servo, Ficzko a ama dos seus filhos, Helena Jô, Dorothea Szentos (Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira. Entre os anos de 1604 e 1610 uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia, que provavelmente era amante de Elizabeth, juntou-se a ela e ensinou-lhe novas técnicas de tortura e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue...

Este é o relato das atrocidades cometida por esse grupo:

Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato...

Uma vitima da jaula foi uma rapariga de 12 anos chamada Pola, que conseguiu escapar do castelo, mas Dorka, ajudada por Helena Jo, apanhou a assustada rapariga de surpresa e levou-a à força para o castelo de Csejthe.
A Condessa recebeu a rapariga no seu retorno. Estava furiosa, novamente. Avançou para a rapariga e forçou-a a entrar numa espécie de jaula. Esta jaula foi construída com a forma de uma grande bola, demasiado estreita para ser possível uma pessoa sentar-se e demasiado baixa para se poder permanecer em pé.
Uma vez posta a rapariga lá dentro a jaula era erguida por uma roldana e dezenas de espigões ressaltavam de dentro dela.
Pola tentou não ser apanhada pelos espigões, mas Ficzko manuseou as cordas de modo a que a jaula oscilasse para os lados. A carne de Pola ficou desfeita...

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Com a morte de Darvulia, por volta dos 40 anos de Elizabeth, esta tornou-se ainda mais descuidada. Era Darvulia que se certificava que as vítimas seriam apenas camponesas e que nenhuma rapariga da nobreza era levada, mas com a sua morte e também com as dúvidas das camponesas acerca das maravilhas do castelo Csejthe, Elizabeth começou então a escolher raparigas da baixa nobreza. Sentindo-se sozinha, a Condessa juntou-se à viúva de um fazendeiro da cidade vizinha de Miava. O nome dela era Erzsi Majorova. Aparentemente foi ela que encorajou Elizabeth a ir atrás de raparigas de berço nobre para além de continuar a sua busca entre as camponesas...

Elizabeth teve de vender dois de seus castelos já que uma não foi paga a ela uma dívida pendente...

Isso chamou a atenção do seu primo, o Conde Thurzo que reuniu o restante dos Bathory para exilar Elizabeth, só que isso não deu certo...

Em 1610 alguns camponeses avistaram os criados de Elizabeth jogando os corpos de suas vítimas das muralhas do castelo. Este ato foi informado aos oficiais do rei e Thurzo obrigado a fazer algo a respeito da situação...

A 29 de Setembro de 1610 foi efetuado o ataque ao castelo Csejthe.
Não houve necessidade de fazer um ataque noturno e de surpresa, pois ao longo dos anos, as evidências dos crimes de Elizabeth foram-se acumulando.
Quando o grupo de ataque chegou à mansão senhorial de Elizabeth, encontraram um corpo de uma criada espancada logo na entrada...

Elizabeth e os seus cúmplices não se tinham preocupado em enterrar o corpo.
Dentro da casa, os nobres depararam-se ainda com os corpos de mais duas raparigas, pelos vistos muito marcadas pelas torturas e uma delas encontrava-se ainda viva...

Os cúmplices de Elizabeth foram julgados e cada um teve sua sentença no ano de 1611. As testemunhas haviam dito que o número de mortes executadas pela Condessa girava em torno de 30 a 60. Porém uma nova testemunha surgiu e revelou uma lista ou registro , feita pela Condessa onde a própria revelava o número de garotas mortas até então. Foram 650...

Elizabeth foi a única a não ser levada a corte, sua sentença foi dada pelo próprio Thurzo:

"Tu, Elizabeth, és como um animal" - disse ele - "estás nos últimos meses da tua vida. Não mereces respirar o ar nesta terra, nem ver a luz do Senhor. Irás desaparecer deste mundo e nunca mais irás aparecer. As sombras irão encobrir-te e terás tempo para te arrependeres da tua brutal vida. Condeno-te, Senhora de Csejthe, a seres aprisionada perpetuamente no teu próprio castelo."

Trabalhadores foram chamados para tapar as janelas de cima a baixo com tijolos e a porta do quarto de Elizabeth no castelo de Csejthe onde ela passaria o resto da sua vida. Existiria apenas um pequeno orifício por onde passaria a comida e ainda algumas fendas para a ventilação...

Adicionalmente, quatro forcas foram construídas nos quatro cantos do castelo para demonstrar aos camponeses que justiça havia sido feita...

Em agosto de 1614, um dos carcereiros da condessa, sabendo da reputação da mulher, quis ver se ela ainda continuava sendo a tão bela Elizabeth, foi então que espremendo-se pelo orifício na parede, ele a encontrou no chão, morta aos 54 anos de idade...

Esse foi o fim de Elizabeth Bathory, a Condessa Sanguinária...

A Ruinas do Castelo

Veja como se encontra o castelo de Elizabeth na atualidade...












segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Staind

Everything Changes Acoustic

Superação

Um vídeo realmente emocionante. Pelo sorriso no final, garanto que todo o esforço valeu a pena.


domingo, 27 de julho de 2008

Andaime


    O tempo que eu hei sonhado
    Quantos anos foi de vida!
    Ah, quanto do meu passado
    Foi só a vida mentida
    De um futuro imaginado!


    Aqui à beira do rio
    Sossego sem ter razão.
    Este seu correr vazio
    Figura, anônimo e frio,
    A vida vivida em vão.


    A 'sp'rança que pouco alcança!
    Que desejo vale o ensejo?
    E uma bola de criança
    Sobre mais que minha 's'prança,
    Rola mais que o meu desejo.

    Ondas do rio, tão leves
    Que não sois ondas sequer,
    Horas, dias, anos, breves
    Passam - verduras ou neves
    Que o mesmo sol faz morrer.


    Gastei tudo que não tinha.
    Sou mais velho do que sou.
    A ilusão, que me mantinha,
    Só no palco era rainha:
    Despiu-se, e o reino acabou.


    Leve som das águas lentas,
    Gulosas da margem ida,
    Que lembranças sonolentas
    De esperanças nevoentas!
    Que sonhos o sonho e a vida!


    Que fiz de mim? Encontrei-me
    Quando estava já perdido.
    Impaciente deixei-me
    Como a um louco que teime
    No que lhe foi desmentido.


    Som morto das águas mansas
    Que correm por ter que ser,
    Leva não só lembranças -
    Mortas, porque hão de morrer.


    Sou já o morto futuro.
    Só um sonho me liga a mim -
    O sonho atrasado e obscuro
    Do que eu devera ser - muro
    Do meu deserto jardim.



    Fernando Pessoa

sábado, 26 de julho de 2008

Moral...

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco,

“Por favor, ajude-me, sou cego”.


Um famoso publicitário que todos os dias passava em frente a ele, parou e viu as poucas moedas no boné. Pensou por um instante e sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora sem dizer nada.

No final da tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.


O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia colocado.


O publicitário respondeu:


“Não se preocupe meu amigo, não escrevi nada que não esteja de acordo com o seu anúncio original, mas com outras palavras”. Sorriu e continuou seu caminho.

O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:


“É Primavera em Paris, e não posso vê-la”.


Moral da estória: Como você quer que as coisas sejam diferentes se você faz tudo sempre igual? Mudemos a estratégia quando não nos acontece nada.

...

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava um determinado espécime. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.


Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir compra-lo.Um mês depois o cavalo adoeceu e ele chamou o veterinário:


- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo.


O porco escutou toda a conversa. Os humanos deram o medicamento ao cavalo e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse:


- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!


No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:


- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar… Upa! Um, dois, três…


No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:


- Infelizmente vamos ter que sacarifica-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.


Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:


- Cara é agora ou nunca levanta logo! Coragem! Opa! opa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai… Fantástico! Corre, corre mais! opa, Upa, Upa! Você venceu, Campeão!


Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:


- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa! Vamos matar o porco!!!

Pra descontrair...

Probleminha muito bacana!

Praticamente 100% das pessoas não consegue chegar ao resultado correto…

Você é capaz?

- Você está pilotando um carro e mantém velocidade constante.
- Ao seu lado esquerdo encontra-se um Cisne Enorme.
- Ao lado direito, um grande carro de bombeiro, que mantém a mesma velocidade que você.
- Na sua frente galopa um porco, que é bem maior do que o seu carro e você não pode ultrapassá-lo.
- Atrás de você vem um helicóptero que voa rente ao chão.
- Tanto o porco como o helicóptero mantém a mesma velocidade que você.
O que você faz para sair desta situação em segurança?
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Resposta: Salta do carrossel… e pára com a cachaça, que isso está te matando!!!

vi no copia, meu filho

Sensacional...

"Morreu nesta sexta-feira (25) o professor norte-americano Randy Pausch, 47, que ganhou fama em razão do vídeo de sua "Última Aula", ministrada poucas semanas após ele ter descoberto possuir um câncer grave. O filme virou "hit inspiracional" na internet.

"Ele morreu hoje", confirmou Alyssa Mayfield, porta-voz da Carnegie Mellon University, a Pensilvânia (EUA), onde ele dava aulas de ciência da computação desde 1997 --a morte ocorreu na casa dele, no sul da Virgínia. Em 18 de setembro do ano passado, na palestra, ele informou que sofria de câncer no pâncreas e que tinha poucos meses de vida.

Especialista em realidade virtual, Randy Pausch tornou-se um fenômeno na rede. Cerca de 3,2 milhões de pessoas viram "Última Aula" apenas no YouTube até esta sexta-feira --segundo a Carnegie Mellon, dezenas de milhões de pessoas viram a apresentação de Pausch.

Na Carnegie Mellon, como em outras, o convite para que professores que estejam se afastando dêem uma palestra final é comum. Mas não com o tipo de tema escolhido por Randy: como realizar os sonhos de infância.

Aos 47 anos de idade, Randy estava se despedindo não só da comunidade acadêmica. Ele estava com câncer pancreático, tinha dez tumores no fígado e lhe restavam poucos meses de vida. Mas logo avisou: não falaria sobre a doença, espiritualidade ou religião.

O que vieram a seguir foram histórias sobre futebol americano, Jornada nas Estrelas e parques de diversões, que levavam a platéia às gargalhadas e, também, a algumas reflexões.

Após o sucesso estrondoso na internet, as lições de Randy chegaram agora às livrarias com o livro "A Lição Final" --confira trecho do livro.


terça-feira, 22 de julho de 2008

A porta para o inferno

Esta é mais uma das notáveis forças que a natureza impões sobre nós, meros humanóides, que nada podemos fazer.

Na cidade de Darvaz, no Uzbequistão, existe uma craterra cheia de gás inflamável em chamas, tratada pelos habitantes como a porta para o inferno.

A cerca de trinta e cinco anos atrás, uma equipe de geólogos, que faziam perfurações em busca de gás, encontraram em seu caminho uma grande caverna subterrânea cheia de um gás inflamável e durante as escavações esse gás pegou fogo. Eles foram queimados pelo gás em questão de minutos. Agora, trinta e cinco anos mais tarde, o gás ainda está a arder.






Simplesmente fascinante...

Fonte: Isso é bizarro

O Anticristo

O Anticristo, livro em que Friedrich Wilhelm Nietzsche aborda com maestria o decadente instituto denominado "cristianismo", foi por muito tempo alvo das mais variadas espécies de ataque, mas por também das mais variadas espécies de elogios.

Nesta obra, ele nos faz levantar o manto que envolve a corrupção humana, para que possamos analisar friamente as tão aclamadas "virtudes" do ser cristão.

Deixo aqui o trecho final desta obra e a indicação de leitura. Em minha singela opinião, trata-se de um livro de cabeceira para as pessoas que não aceitam o fato de serem subjugadas a vontade de algo que somente pode-se especular a veracidade da existência.

"Com isto concluo e pronuncio meu veredicto. Eu condeno o cristianismo, levanto contra a igreja cristã a mais terrível das acusações que um acusador jamais tenha pronunciado. Para mim ela é a maior das corrupções concebíveis, teve a vontade da última cirrupção ainda possível. A igreja cristã não poupou nada em sua corrupção, de todo valor fez um não-valor, de toda verdade uma mentira, de toda integridade uma vilania da alma. Que se atrevam ainda a me falar de seus benefícios 'humanitários'!

Suprimir uma miséria qualquer ia ao encontro de seu interesse mais profundo; ela viveu de misérias, ela criou misérias para se perpetuar... Por exemplo, o verme do pecado: é com essa miséria que a igreja para começar presenteou a humanidade!

A igualdade das almas perante deus, essa hipocrisia, esse pretexto para o rancor de todas as almas vis, essa noção explosiva que terminou por se converter em resolução, em idéia moderna e princípio de decadência de toda ordem social - é dinamite cristã...

Benefícios ' humanitários' do cristianismo! Fazer da humanitas (humanidade, caráter) uma autocontradição, uma arte da ignomínia de si, uma vontade de mentira a todo custo, um desprezo de todos os instintos bons e honestos! Para mim esses seriam os benefícios do cristianismo!

O parasitismo como única prática da igreja; com seus ideais de anemia, de santidade, sugando todo o sangue, todo o amor, toda a esperança da vida; o além, a vontade de negar toda realidade; a cruz, sinal de reconhecimento da conjuração mais subterrânea que jamais existiu - contra a saúde, a beleza, o sucesso, o bem estar, o espírito, a bondade de alma, contra a própria vida...

Esta acusação perpétua contra o cristianismo quero escrevê-la em todos os muros - tenho letras que dariam a vista até aos cegos... Denomino o cristianismo a única grande maldição, a única grande corrupção interior, o único grande instinto de ódio, para o qual nenhum meio é suficientemente venenoso, sinistro, subterrâneo, bastante mesquinho - eu o chamo a única imortal imundície da humanidade...

E conta-se o tempo a pratir do dies nefastus em que essa fatalidade começou - a partir do primeiro dia do cristianismo!

Por que não contá-lo a partir de seu último dia? A partir de hoje?

Transmutação de todos os valores!"

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sobrenatural - O início de uma saga

Inauguro hoje a série de posts "Sobrenatural", onde pretendo expor vídeos e fotos sobre acontecimentos que desafiam a lógica e o conhecimento humano (e o padre Quevedo). Este foi sempre, não sei porque, um assunto que me fascinou, mas quem disse que para o fascínio há que se ter explicação???

E, para começar, um vídeo já antigo, em que centenas de pessoas alegam terem passado por sentimentos estranhos logo após a vizualização. Vamos a ele então:





Agora dois vídeos, em que não se conseguiu (até o presente momento) encontrar fraudes. O primeiro ocorre e uma floresta. O segundo em um cemitério.







medo**

Os vídeos foram retirados do excelente Isso é Bizarro

domingo, 20 de julho de 2008

O que é o amor???


O amor não é algo que te faz sair do chão e te transporta para lugares que nunca tenha visto.
O nome disso é avião. O amor é outra coisa.



O amor não é uma coisa que esconde dentro de você e não mostra para ninguém.
Isso se chama vibrador tailandês de três velocidades. O amor é outra coisa.



O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala.
O nome disso é bronquite asmática. O amor é outra coisa.



O amor não é uma coisa que chega de repente e te transforma em refém.
Isso se chama seqüestrador. O amor é outra coisa.



O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa.
Isso se chama pombo com caganeira. O amor é outra coisa.



O amor não é uma coisa que você pode prender ou botar pra fora de casa quando bem entender.
Isso se chama cachorro. O amor é outra coisa.



O amor não é uma coisa que lançou uma luz sobre você, te levou pra ver estrelas e te trouxe de volta com algo dele dentro de ti.
Isso se chama alienígena. O amor é outra coisa.



O amor não é uma coisa que desapareceu e que, se encontrado, poderia mudar o que está diante de você.
Isso se chama controle remoto de TV. O amor é outra coisa.



O amor é simplesmente o que................................................ deixe sua opinião nos comentários...


texto usurpado do chongas...

O que aconteceu???

Alguém poderia me dizer o que aconteceu a este pobre cahorrinho???

Respondam nos comentários...





sábado, 19 de julho de 2008

O homem não foge da dor


"Não é verdade que o homem procure o prazer e fuja da dor. São de tomar em conta os preconceitos contra os quais invisto. O prazer e a dor são consequências, fenómenos concomitantes. O que o homem quer, o que a menor partícula de um organismo vivo quer, é o aumento de poder: é em consequência do esforço em consegui-lo que o prazer e a dor se efectivam; é por causa dessa mesma vontade que a resistência a ela é procurada, o que indica a busca de alguma coisa que manifeste oposição.
A dor, sendo entrave à vontade de poder do homem, é portanto um acontecimento normal - a componente normal de qualquer fenómeno orgânico. E o homem não procura evitá-la, pois tem necessidade dela, já que qualquer vitória implica uma resistência vencida.
Tome-se como exemplo o mais simples dos casos, o da nutrição de um organismo primário; quando o protoplasma estende os pseudópodes para encontrar resistências, não é impulsionado pela fome, mas pela vontade de poder; acima de tudo, ele intenta vencer, apropriar-se do vencido, incorporá-lo a si. O que se designa por nutrição é pois um fenómeno consecutivo, uma aplicação da vontade original de devir mais forte.
Em tudo isto, a dor não só tem por consequência necessária a diminuição da sensação de poder, como até serve, na maioria dos casos, como excitante da mesma sensação de poder, sendo o obstáculo um stimulus dessa vontade de poder."

Friedrich Nietzsche, in 'A Vontade de Poder'

Você sabe que está bebendo café demais quando:


Você espirra, seus olhos ficam abertos...

A única vez em que você fica firme em pé é durante um terremoto...

Você dorme de olhos abertos...

Você rói as unhas... dos outros...

Você acha que café instantâneo demora muito...

Você consegue tirar uma foto de si mesmo a três metros de distância sem usar o temporizador da câmera...

Você esquia montanha acima...

Você acabou de fazer outra blusa... e nem sabe fazer tricô...

Você é o funcionário do mês no café local... e você nem trabalha lá...

Você consegue datilografar 60 palavras por minuto... com os pés...

Você vai a reuniões do AA só pelo café de graça...

Você vai dormir só para poder acordar e sentir o cheiro de café...

Você fica bêbado só para poder curar a ressaca...

Seus lábios estão travados na posição de beber...

Você ajuda seu cachorro a perseguir a própria cauda...

Você acha que CPR(sigla para Ressuscitação Cardiopulmonar) significa "café para ressucitar"...

Você deseja ser cremado para passar o resto da eternidade em uma lata de café...

Morre Dercy Gonçalves...


A atriz Dercy Gonçalves, de 101 anos, morreu às 16h45 deste sábado (19) no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Dercy foi internada na madrugada deste sábado, com um quadro de pneumonia comunitária grave, que evoluiu para insuficiência respiratória.
A família afirmou que o corpo da atriz será velado no domingo (20), na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O enterro será em Santa Maria Madalena, cidade natal, onde a família tem um mausoléu.
O Estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias pela morte de Dercy. Em Santa Maria Madalena, as festividades em homenagem à padroeira da cidade foram interrompidas. Segundo o vereador Nestor Lopes, o prefeito Clementino da Conceição autorizou apenas as festas religiosas a partir do dia 22.

Perda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota dizendo que as atuações de Dercy Gonçalves foram um marco para o humorismo nacional. O presidente ressaltou ainda que a irreverência e a força da personalidade da atriz vão deixar saudade em todos os brasileiros.

Em entrevista à Globo News, o humorista Renato Aragão disse: “Deus deu um passaporte para Dercy de mais de 100 anos. Hoje estamos muito tristes, mas tenho certeza que com ela o céu vai ficar muito mais alegre”.

Chico Anysio afirmou que este é um dia muito triste para os brasileiros e para os humoristas. “Nossa rainha número um morreu, ela era a rainha do humor brasileiro. Na hora em que nosso humor não vai tão bem, a gente ainda perde Dercy. Jesus poderia ter paciência e esperar um pouco mais.”

O ator Ary Fontoura lamentou a perda, em entrevista à Globo News. “Grande amiga, que não acreditava na velhice, que sempre pensou em um final de vida honroso. Vai-se a Dercy, ficam os palavrões mais carinhosos que as pessoas podem dizer. Fica o exemplo da comediante. Eu gostaria que ela fosse com Deus.”

A amiga, secretária e colaboradora Hynea Moreira de Souza, 54 anos, disse que a família espera que autoridades, como o prefeito ou governador do Rio, reconheçam a importância da atriz e permitam que ela se despeça com uma cerimônia do público carioca antes de seu corpo seguir para Santa Maria Madalena, onde ela deverá ser sepultada.

Segundo a amiga, que trabalhava com Dercy há mais de 20 anos, a atriz amanheceu na sexta-feira (18) com uma forte gripe e foi levada ao Hospital São Lucas, em Copacabana, onde os médicos teriam constatado uma pneumonia.

Carreira

Ainda jovem, ela desafiou padrões da época ao fugir de casa aos 17 anos atrás de uma companhia de teatro. Dercy começou a carreira cantando, mas depois perdeu a voz.

Ela trocou seu nome de batismo, Dolores Gonçalves Costa, para tornar-se Dercy Gonçalves, uma atriz da época do teatro rebolado e das chanchadas. Dercy também passou pela televisão e foi uma das primeiras contratadas da Rede Globo, onde estrelou os dois primeiros programas de sucesso da emissora no horário nobre. Em 1989, fez o papel da mãe da rainha na novela “Que Rei Sou Eu?”. No cinema, foram mais de 30 filmes.

Em 1991, aos 84 anos, sofreu um acidente de carro e quebrou a bacia. Ainda se recuperando, foi para a Marquês de Sapucaí com os seios à mostra, homenageada no enredo da Unidos da Viradouro (em 2004, voltou a ser destaque, dessa vez no carro da Salgueiro).

Também em 1991, passou por uma cirurgia por conta de uma úlcera e de um tumor. Em 1992, participou da novela "Deus nos acuda", fazendo o papel de anjo da guarda nada convencional da personagem de Cláudia Raia.

A atriz, que ameaçou posar nua aos 90 anos, não gostava de água, nem a água do mar. Ela mandou construir seu túmulo -- com formato de pirâmide, já concluído -- em Santa Maria Madalena, onde também fica o museu Dercy Gonçalves. O museu exibe diversas peças da atriz, como chapéus, bolsas, perucas, sapatilhas, bijuterias, troféus, cartazes, programas, entrevistas, fitas de vídeo, textos, jornais, revistas e fotos.


'Ninguém é mais feliz'

Em entrevista em abril do ano passado, ela disse que ninguém era mais feliz do que ela. Sem um pingo de nostalgia, disse que o passado não interessava. "O ontem acabou. Não tenho mágoa de nada e nem saudade de nada. Vivo o hoje. Tenho alegria de viver, adoro a vida".

Vaidosa, a comediante disse que já havia feito mais de dez plásticas. "Não quero ficar feia. Também já fui criança ou você pensa que fui velha a vida inteira?", brincou. Depois de se curar de um câncer e sobreviver a uma tuberculose, ela se achava uma vencedora. "Tudo que passou, acabou. Eu sobrevivi."

Argumentava que aprendeu tudo o que sabe da melhor forma possível: vivendo. "Meti a cara, casei. Vivi 20 anos casada, com dignidade. Nada de ruim me aconteceu. Não me envergonho de nada."

Mesmo depois de ter viajado por vários países, Dercy disse que não tinha lugar mais bonito que o Brasil. "Conheço mais da metade do mundo. Não tem país de mais calma e dignidade que o Brasil. Isso aqui é lindo". Ela não se dizia religiosa, mas acreditava na natureza. "Não acredito em santo nenhum. Minha religião é a natureza. Deus é um apelido. Ele pra mim não existe. O que existe é a natureza. Deus é fantasma, mas a natureza é a verdade."

Fonte: globo.com

ps. eu ainda não acredito........

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Lei seca

Ainda no âmbito da lei seca, o site enochatos publicou uma espécie de calculadora, para que se possa saber quanto tempo o álcool demora a sair do nosso corpo, e qual a porcentagem medida pelo bafômetro. Clique aqui e confira. Ou, se quiser, pode baixar a tabela abaixo clicando aqui.

Polícia Italiana dos anos 50




Great Italian Motorbike Display - video powered by Metacafe






vi no Sleek

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Dr. Pepper



hauhauhauhauhauahuahauhauhauhauhauhauhauhauahuahaua

ahh... já visitou o Dr. Pepper hoje???

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Diferentes formas de contar uma notícia...

É público e notório o fato de que a imprensa brasileira faz de tudo para trazer a si uma maior visibilidade...

Nestes termos, analisamos como seria a estória da Chapeuzinho Vermelha se fosse noticiada nos dias atuais, pelos mais diversos canais do Brasil...


JORNAL NACIONAL

(William Bonner): ‘Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem…’.
(Fátima Bernardes): ‘… mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia’.

FANTÁSTICO

(Glória Maria): ‘… que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?’

CIDADE ALERTA

(Datena):- ‘… onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva… Um lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo,não tenho medo de lobo, não.’

REVISTA VEJA

Lula sabia das intenções do lobo!

REVISTA CLÁUDIA

Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho?

REVISTA NOVA

Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

FOLHA DE S. PAULO

Legenda da foto: ‘Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador’.Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO

Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO

Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.

ZERO HORA

Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.

AQUI

Sangue e tragédia na casa da vovó

REVISTA CARAS

(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: ‘Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa’

PLAYBOY

(Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.

REVISTA ISTO É

Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

G MAGAZINE

(Ensaio fotográfico com lenhador)
Lenhador mostra o machado.

Já pensou em desistir de tudo???




E agora???

Firestorm, a fúria da natureza

Bom, restringindo o meu ponto de vista à atuação devastadora da natureza, sem levar em conta os possíveis prejuízos humanos e materiais que porventura vieram a ocorrer, mas não se pode negar que chega a ser lindo este evento.

Do que estou falando???

De três câmeras que registraram durante 28 horas seguidas um incêncio na região de Simi Valley nos Estados Unidos. Claro que o vídeo foi adiantado, e muito, mas é só para se ter a noção exata da força da natureza...



Firestorm from powrslave on Vimeo.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Lei seca

Não há como negar que o assunto que tomou conta dos lares brasileiros nestas últimas semanas foi a promulgação da denominada "Lei Seca", que proíbe a direção alcoolizada de veículo auto e monomotor. Reclamações a parte, quero aqui deixar minha singela opinião. Não sou hipócrita ao ponto de negar o fato de que eu mesmo já dirigi tendo ingerido álcool acima do limite previsto, e com isto ter posto tanto a minha vida como a de pessoas inocentes em risco. O que ocorre é que pensamos que aquela cervejinha não nos fará mal, que aquela taça de vinho extra jamais afetará nosso modo de guiar um automóvel. Mas as vítimas ou suas famílias, quando estas já não mais estão presentes , nos mostram o quão errado estamos, o quanto ignorante somos. Mas também pudera, num país em que se tornou hábito a contravenção, em que as pessoas relutam até em utilizar de equipamentos de segurança, como por exemplo o cinto de segurança, sendo que é a sua vida que está ameaçada, não podemos esperar outro posicioamento. Mas penso que isto pode mudar. Cabe a cada um de nós fazer o possível. Estou fazendo minha parte. Aplaudo a iniciativa desta lei e sem medo de autoritarismo exarcebado, espero outras de mesmo cunho.





Perseverança


"Se há pessoas que não estudam ou que, se estudam, não aproveitam, elas que não se desencorajem e não desistam; se há pessoas que não interrogam os homens instruídos para esclarecer as suas dúvidas ou o que ignoram, ou que, mesmo interrogando-os, não conseguem ficar mais instruídas, elas que não se desencorajem e não desistam; se há pessoas que não meditam ou que, mesmo que meditem, não conseguem adquirir um conhecimento claro do princípio do bem, elas que não se desencorajem e não desistam; se há pessoas que não distinguem o bem do mal ou que, mesmo que distingam, não têm uma percepção clara e nítida, elas que não se desencorajem e não desistam; se há pessoas que não praticam o bem ou que, mesmo que o pratiquem, não podem aplicar nisso todas as suas forças, elas que não se desencorajem e não desistam; o que outros fariam numa só vez, elas o farão em dez, o que outros fariam em cem vezes, elas o farão em mil, porque aquele que seguir verdadeiramente esta regra da perseverança, por mais ignorante que seja, tornar-se-á uma pessoa esclarecida, por mais fraco que seja, tornar-se-á necessariamente forte"

Confúcio, in 'A Sabedoria de Confúcio'

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Amor próprio...


"A natureza do amor-próprio e deste eu humano é de só se amar a si e de só se considerar a si. Mas que há-de fazer? Não saberia impedir que este objecto que ama esteja cheio de defeitos e de misérias: quer ser grande e vê-se pequeno; quer ser feliz e vê-se miserável; quer ser perfeito - vê-se cheio de imperfeições; quer ser objecto do amor e da estima dos homens e vê que os seus defeitos só merecem a sua aversão e o seu desprezo. Este embaraço em que se encontra produz nele a mais injusta e a mais criminosa paixão que é possível imaginar; porque concebe um ódio mortal contra esta verdade que o repreende, e que o convence dos seus defeitos. Ele desejaria aniquilá-la, e não a podendo destruir em si mesma, destrói-a, tanto quanto pode, no seu conhecimento e no dos outros, isto é, põe todos os cuidados em encobrir os seus defeitos, aos outros e a si mesmo, e não suporta que lhos façam ver, nem que lhos vejam. É sem dúvida um mal estar cheio de defeitos; mas é ainda um mal muito maior estar cheio e não os querer reconhecer, visto que é acrescentar-lhe ainda o de uma ilusão voluntária. Não queremos que os outros nos enganem; não achamos justo que queiram ser mais estimados por nós do que o que merecem: não é portanto justo também que os enganemos e queiramos que nos estimem mais do que merecemos.

Assim, quando só descobrem imperfeições e vícios que nós com efeito temos, é visível que não nos prejudicam, visto que não são eles a causa dessas imperfeições, e que nos fazem um benefício, por nos ajudarem a libertar-nos de um mal, que é a ignorância das imperfeições. Não nos devemos zangar porque as conheçam, e porque nos menosprezem: sendo justo que nos conheçam pelo que somos, e que nos desprezem se somos desprezíveis.
Eis os sentimentos que nasceriam de um coração cheio de rectidão e de justiça. Que devemos portanto dizer do nosso, quando nele encontrarmos uma disposição completamente contrária? Pois não será verdade que odiamos a verdade e aqueles que no-la dizem, e que gostamos que se enganem com vantagem para nós e que queremos ser estimados por eles por sermos diferentes daquilo que com efeito somos?

(...) A vida humana é apenas uma ilusão perpétua; o que fazemos é enganar-nos e iludir-nos mutuamente. Ninguém fala de nós na nossa presença como na nossa ausência. A união que existe entre os homens é fundada sobre este mútuo embuste; e poucas amizades subsistiriam se cada um soubesse o que o seu amigo diz dele quando não está presente, ainda que ele fale então sinceramente e sem paixão.
O homem é apenas disfarce, engano e hipocrisia em si mesmo e para com os outros. Não quer que lhe digam a verdade e evita dizê-la aos outros; e todas estas disposições tão afastadas da justiça e da razão têm uma raiz natural no seu coração".

Blaise Pascal, in "Pensamentos"

"A vida deve ser um sonho que se recusa a confrontos"


Tudo quanto de desagradável nos sucede na vida - figuras ridículas que fazemos, maus gestos que temos, lapsos em que caímos de qualquer das vir­tudes - deve ser considerado como meros acidentes externos, impotentes para atingir a substância da alma. Tenhamo-los como dores de dentes, ou calos, da vida, coisas que nos incomodam mas são externas ainda que nossas, ou que só tem que supor a nossa existência orgânica ou que preocupar-se o que há de vital em nós.
Quando atingimos esta atitude, que é, em outro modo, a dos místicos, estamos defendidos não só do mundo mas de nós mesmos, pois vencemos oq ue em nós é externo, é outrem, é o contrário de nós e por isso o nosso inimigo.
Disse Horácio, falando do varão justo, que ficaria impávido ainda que em torno dele ruísse o mundo. A imagem é absurda, justo o seu sentido. Ainda que em torno de nós rua o que fingimos que somos, porque coexistimos, devemos ficar impávidos - não porque sejamos justos, mas porque somos nós, e sermos nós é nada ter que ver com essas coisas externas que ruem, ainda que ruam sobre o que para elas somos.
A vida deve ser, para os melhores, um sonho que se recusa a confrontos.

Fernando Pessoa, in 'O Livro do Desassossego'

domingo, 29 de junho de 2008

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Das cinzas...


"E assim, quase como num compasso absurdo de sons inaudíveis e de cores invíseis, a vida vai passando e aquilo que era importante acabou-se tornando desprezível, e o que era desprezível acabou-se tornando um sonho. Há ilusão. E assim sendo, há o sofrimento. Pois nada nos faz sofrer mais que a esperança baseada numa ilusão. E assim morremos. Senão física, mas intimamente. E assim renascemos. Senão intimamente, mas com esperança. Esperança naquilo que não se quer. Naquilo que está longe de ser alcançado. Mas a phoenix ressurge das profundezas de suas próprias cinzas e traz consigo a lição de que só podemos atingir nossos objetivos através de nossos sacrifícios. Hoje sacrifiquei um sentimento. Mas por um bem maior. E assim posso adormecer tranquilamente..."

Apenas mais um...


A todos vocês,
que eu amei e que eu amo,
ícones guardados num coração-caverna,
como quem num banquete ergue a taça e celebra,
repleto de versos levanto meu crânio.

Penso, mais de uma vez:
seria melhor talvez
pôr-me o ponto final de um balaço.
Em todo caso
eu
hoje vou dar meu concerto de adeus.

Memória!
Convoca aos salões do cérebro
um renque inumerável de amadas.
Verte o riso de pupila em pupila,
veste a noite de núpcias passadas.
De corpo a corpo verta a alegria.
esta noite ficará na História.
Hoje executarei meus versos
na flauta de minhas próprias vértebras.


Vladimir Maiakóvski in A Flauta Vértebra

Elefante que era viciado em heroína vai voltar à vida selvagem

Apelidado de "Grande Irmão", o elefante que vivia pacificamente com seu bando perto da fronteira da China com Mianmar, na província de Yunnan, foi capturado por tratadores em 2005, informou o jornal chinês "China Daily" nesta quinta-feira (30). "Para controlá-lo e para que ele pudesse liderar a manada para onde eles queriam, os tratadores o alimentaram com bananas cheias de drogas", disse o jornal. Os tratadores, entretanto, foram presos tentando vender o "Grande Irmão" e seu bando após um aviso à polícia florestal.

Dependência


O elefante desenvolveu uma feroz dependência de heroína e se tornou um perigo às pessoas que lhe negavam uma dose, afirmou o jornal, citando a polícia.
O "Grande Irmão", que fazia movimentos bruscos e babava, teve de ser transportado para um parque especial na ilha da província vizinha de Hainan para tratamento, já que uma suspensão imediata da droga seria uma verdadeira tortura para o animal. Depois de ser diagnosticado com dependência de heroína, as autoridades do parque em Hainan passaram um ano cortando gradativamente sua dependência por meio de metadona, além de banhos e massagens regulares. Agora, livre do vício, o "Grande Irmão" vai em breve retornar para casa.

Aqui o elefante viciado em um momento de descontração




Me desculpem, foto errada...


Vamos tentar mais uma vez


Ah, agora sim....

"Nunca desista de seus sonhos"

"Nunca deixem que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem... ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém..." Renato Russo

Post gentilmente sugerido e enviado por Kari...




E eu acrescento:

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Apenas uma recordação...

Sabe quando uma música que lhe foi muito importante em algum momento de sua vida, de repente lhe vem na cabeça,assim, sem nem sequer pensar nela?? Pois é... foi o que me aconteceu...